Um dos aspectos que me tem prendido a atenção desde que estou a estagiar, está relacionado com algo que de tão simples que é, por vezes, sofre algum descuido da nossa parte (enquanto indivíduos).
É nada mais nada menos que o nosso contacto de email.
Sendo certo que usamos o email para fins profissionais e de lazer, deveríamos ter atenção, no momento da criação de uma conta de correiro electrónico, de criar um email direccionado para o lazer e outro para uma vertente mais profissional. Isto porque, numa situação em que enviamos às empresas o nosso currículo com vista a uma futura empregabilidade, ocorrem situações em que a identificação do nosso endereço electrónico é tudo menos profissional.
Senão vejamos: o que pensará o responsável pela recepção e orientação de candidaturas a uma empresa, quando repara que quem enviou determinado currículo é um sujeito cujo endereço electrónico é, por exemplo, jonas_borga.tintol@gmail.com ou fati_loukita@hotmail.com ou sl.pedro.benfica.fan@sapo.pt? Acham que isto são emails de cariz profissional? Imagino o tal responsável a rir-se perdidamente com estes endereços que, num contexto de lazer não têm qualquer relevância, mas que, num plano profissional, já são indicadores de algo não muito positivo. Muitas oportunidades de emprego perdem-se logo aqui...
Outra questão que entendo ser pertinente, e ainda relacionada com esta questão dos correios electrónicos, é o facto de existirem emails que contêm quase (ou mesmo) o nome completo dos seus utilizadores. Não será um pouco exagerado utilizar um email como, por exemplo, este: miguel.jose.pereira.santos.ferreira@hotmail.com? Não será mais fácil utilizar abreviaturas de alguns nomes ou até utilizar 1 ou 2 dígitos para se diferenciar de outros emails semelhantes? Pode parecer incrível, mas a verdade é que existem emails assim compridos onde só falta acrescentar a data de nascimento, o signo ou o número de contribuinte. Temos, assim, um verdadeiro bilhete de identidade num endereço de email.
Entendo que é necessário ter alguns cuidados nestas questões que, muitas vezes, nos passam completamente despercebidas.
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